A década de 60 é uma das minhas preferidas do século XX. A outra é a década de 20. Acho que é porque as duas representam épocas revolucionárias, que trouxeram grandes mudanças no mundo, em diversos aspectos e que foram refletidas na moda, consequentemente.
Os anos 60 são conhecidos (também) pela entrada dos jovens no mercado de trabalho e como nova geração de consumidores, pois eles queriam produtos com a cara deles, e não com a cara de seus pais. Esses jovens são meninos e meninas nascidos após a Segunda Guerra, quando seus pais voltaram dos campos de batalha morrendo de saudades de suas esposas. Por isso, essa geração ficou conhecida como “Baby Boomers”, porque eram muitos! rsrs E foram esses mesmos jovens que iniciaram o “movimento estudantil”, que sacudiu o mundo o final da década.
Na moda, foi a época da minissaia da inglesa Mary Quant; das botas brancas, do futurismo e cortes geométricos de André Courrèges e Pierre Cardin; do vestido tubinho Mondrian e do smoking feminino de Yves Saint Laurent; da modelo Twiggy; dos vestidos de metal de Paco Rabbane; das estampas psicodélicas de Emilio Pucci; da maquiagem com olhos bem marcados e bocas “apagadas”; das linhas simples e minimalistas; da elegância de Jaqueline Kennedy e da casualidade sexy de Brigitte Bardot… Mas os jovens insistiam que a “moda era não seguir a moda”. Rsrs
No Brasil, lutava-se contra a ditadura militar e a Jovem Guarda fazia sucesso entre os jovens. No fim da década, o homem pisou na Lua e aconteceu o famoso e lendário festival de Woodstock, nos EUA.
Enfim! Foram muitas referências e heranças que esse período deixou na história, tanto boas como ruins.
E continua influenciando… Miu Miu, Saint Laurent ♥, Louis Vuitton, Carina Duek e Tufi Duek foram algumas das grifes que investiram no mood sessentinha em suas recentes coleções de inverno e verão. Mas, claro, com um toque contemporâneo, e que promete continuar até o ano que vem, pelo menos! Vamos esperar pra ver. 😉
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